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Prevenção e Procedimentos em caso de acidentes Ofídicos

A maioria dos acidentes ofídicos ocorrem na região inferior das pernas em situações em que uma pessoa percorrendo ou executando alguma atividade em um ambiente natural não consegue detectar a presença e se aproxima demasiadamente, ou mesmo pisa em uma serpente, que, como comportamento defensivo, irá desferir bote e morder, inoculando peçonha, no caso de espécie peçonhenta.

Deve-se tomar cuidado ao se deslocar, observando-se bem o local onde se vai pisar, a vegetação no entorno do ponto de passagem e principalmente os locais onde as mãos serão colocadas para apoio, como pedras e galhos, pois mesmo espécies terrícolas podem utilizar a vegetação como área de repouso.

Em caso de ocorrer acidente ofídico deve-se lavar bem o local da picada com água e sabão, manter o acidentado calmo com o membro atingido em posição elevada, evitar ao máximo a realização de esforço físico, e encaminhar o acidentado o mais rápido possível a uma unidade de saúde. Torniquetes, perfurações para tentar extrair ou sugar a peçonha, colocação de substâncias sobre o local da picada ou ingestão de bebidas alcoólicas NÃO devem ser realizados em hipótese alguma. Em caso de acidente ofídico, entrar em contato com o Centro de Informações Toxicológicas do RS (Fone 0800 721 3000)  ou de SC (Fone 0800 643 5252) para orientação.

Prevenção e Procedimentos em caso de acidentes com Lagarta, Taturana

Estas lagartas apresentam coloração marrom-esverdeada, com cerdas em formato de pinheirinho, verdes na base e preta nas pontas.  Durante o dia são encontradas no caule das árvores formando colônias, à noite sobem para a copa das árvores para se alimentar. Elas são mais ativas no período entre outubro e abril, variando conforme as condições climáticas. Por isso, o cuidado deve ser redobrado com os troncos das árvores, já que elas se aglomeram, principalmente, em árvores frutíferas como nespereira (ameixa amarela), abacateiro, mangueira e goiabeira.

Duas espécies estão envolvidas com acidentes humanos graves e fatais: Lonomia oblíqua e Lonomia achelous. O acidente ocorre quando uma pessoa “encosta” nas cerdas que encobrem a lagarta. 

O uso de proteção como luvas de couro, roupas com manga comprida além de observar onde vai apoiar as mãos, principalmente nos troncos das árvores.

Em caso de acidente, lavar o local atingido com água fria ou gelada em abundância. Procurar a unidade de saúde mais próxima imediatamente. Se possível tirar uma foto da lagarta (pois existe soro específico). Não tentar capturar o animal. Repouso para evitar traumas.

Prevenção e Procedimentos em caso de acidentes com Abelhas / Vespas e Formigas

Abelhas são insetos da ordem Hymenoptera, assim como as vespas e as formigas. Acidente por abelha (Vespas/Formigas) é o quadro de envenenamento decorrente da inoculação de toxinas por meio do ferrão. As manifestações após uma ferroada variam de pessoa para pessoa, pela quantidade de veneno aplicada e se o indivíduo tem reação alérgica ao veneno. Uma pessoa pode ser picada por uma ou centenas de abelhas. No caso de poucas picadas, o quadro clínico pode variar de uma inflamação local até uma forte reação alérgica, o que também é conhecido como choque anafilático. No caso de múltiplas picadas pode ocorrer também uma manifestação tóxica mais grave e, às vezes, até mesmo fatal. Entre os 5 principais tipos de acidentes por animais peçonhentos, o acidente por abelhas é o único que não possui um soro específico para o tratamento no Brasil.

Em caso de acidente provocado por múltiplas picadas de abelhas, é preciso levar o acidentado rapidamente ao hospital, junto com alguns dos insetos que provocaram o acidente.

A remoção dos ferrões pode ser feita por raspagem com lâminas, e não com pinças, pois esse procedimento resulta na inoculação do veneno ainda existente no ferrão.

Prevenção

·         Ficar atento para a presença de abelhas ou vespas;

·         Evitar caminhar e correr na rota de vôo destes insetos;

·         Evitar aproximar-se de colméias;

·         Barulhos, perfumes fortes, desodorantes, o próprio suor do corpo e cores escuras (principalmente preta e azul-marinho) desencadeiam o comportamento agressivo e, conseqüentemente, o ataque de abelhas.

 

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